A expansão da base monetária, esclarece o BNA, deveu-se ao aumento de 75,72% dos activos externos líquidos, influenciados pelo incremento das reservas internacionais expressas em Kwanzas (65,36%) e dos outros activos externos líquidos (58,85%).
Em sentido inverso, os activos internos líquidos contraíram 2 972,39%, influenciados pelo decréscimo do crédito líquido à administração central (57,82%); do crédito a outros sectores residentes (5,79%) e outros activos líquidos (36,79%). "Sendo que o crédito a outras sociedades de depósitos aumentou em 317,06%".
A redução do crédito líquido à administração central, explicou o banco central no documento, foi influenciada pelo aumento de 333,85% das responsabilidades face à administração central e pela diminuição (19,61%) no crédito à administração central.
"A expansão da base monetária reflectiu-se no aumento da reserva bancária em 37,30% e das notas e moedas em circulação em 24,50%. A evolução da reserva bancária está associada à expansão dos depósitos obrigatórios em 32,80% e dos depósitos livres em 53,66%", explica o banco central no relatório anual e contas de 2023.