O Benim, país da África Ocidental, fez história ao tornar-se o primeiro país da África Subsariana a aderir ao Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), quase um ano depois de ter apresentado a sua candidatura (Julho de 2023).

Na Reunião Anual de 2023, em Samarcanda, o Conselho de Governadores do BERD aprovou uma alteração ao acordo que cria o Banco para permitir a expansão limitada e incremental das suas operações à África Subsariana e ao Iraque, segundo informações publicadas no seu site oficial.

Além disso, continua, assim que a alteração entrar em vigor, o que requer a aceitação formal pela maioria dos accionistas do BERD, o Banco poderá levar por diante o pedido do Benim para se tornar um país de operação. Como país beneficiário, o Benim beneficiaria do apoio financeiro e político do BERD. 

“Estou muito feliz por dar as boas-vindas ao Benim, o primeiro país da África Subsariana a aderir ao Banco. Esperamos fazer parceria com o país e, quando chegar a hora, aproveitar a nossa experiência para apoiar o desenvolvimento do setor privado e o crescimento sustentável ”, disse Odile Renaud-Basso, presidente do banco.

Em resposta à aprovação, o Ministro da Economia e Finanças do Benin, Romuald Wadagni, revelou que o seu país pretende atrair mais recursos necessários para a transformação estrutural da sua economia, a melhoria do clima de negócios e a revitalização do sector privado.

“Estamos muito satisfeitos por aderir ao BERD com a perspectiva de nos tornarmos um país onde o Banco opera. (...) Tudo isto deverá impactar as condições de vida da nossa população”, finalizou.

O BERD, que é propriedade de 73 países, bem como a União Europeia e a Proibição Europeia de Investimento, foi fundado em 1991 com o objectivo de "incentivar a iniciativa privada e empresarial e a transição para economias abertas orientadas para o mercado".

A operar em três continentes, incluindo África, o BERD utiliza uma combinação de investimentos, serviços de consultoria e reformas políticas para ajudar as nações que atravessam a transição. Os seus principais objectivos são fazer avançar o sector privado e implementar reformas duradouras.