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Quando a família se torna uma ameaça para a criança

Cláudio Gomes
4/6/2020
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Foto:
DR

O lugar da criança é na família. Mas sabe-se que muitos menores vivem adversidades no seio familiar, que vão desde a violência verbal aos abusos físicos e psicológicos.

Apenas 1% das crianças angolanas não sofre nenhum tipo de privações, enquanto três em cada quatro crianças com menos de 18 anos sofrem entre três a sete privações ao mesmo tempo. É o que revela um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) sobre Angola, que aponta ainda que muitas crianças estão privadas, simultaneamente, de saúde, educação e nutrição.

Tendo em conta as privações multidimensionais ou simultâneas, o estudo “A criança em Angola - Uma análise multidimensional da pobreza infantil”, publicado em 2018 pela UNICEF, refere que a maioria das crianças que vive em áreas urbanas está sujeita a duas ou três privações simultaneamente e, nas áreas rurais, a maioria sofre cinco ou seis dimensões de privação simultâneas.

De acordo com o Instituto Nacional da Criança (INAC), em 2019, cerca de 80% dos actos de violência contra crianças ocorreram no meio familiar, facto que tem propiciado a fuga de muitos menores do convívio com a família.

O INAC registou também 46 casos de crianças acusadas de práticas de feitiçaria, dos quais 31 do género masculino e 15 do género feminino. Segundo o “Jornal de Angola”, do total de casos catalogados pela instituição de defesa da criança, 39 processos desta natureza foram concluídos e vão seguir os trâmites apropriados junto dos órgãos de Justiça.

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