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Receitas da 'gigante' hidroeléctrica de Moçambique cresceram 41,1% em 2023

Sebastião Garricha
2/5/2024
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Foto:
DR

O encaixe contribuirá para consolidar a robustez económica que lhe permitirá gerar capacidade de execução e procura de de investimentos para a expansão e diversificação do negócio.

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), uma das maiores produtoras independentes de energia da região austral de África, gerou mais de 13 mil milhões de meticais em receitas no ano passado, um aumento de 41,4% em relação ao mesmo período de 2022. 

Segundo notícia publicada pelo Diário Económico, o incremento resulta da revisão da tarifa de exportação de electricidade da empresa, descrito no relatório de desempenho económico, financeiro e operacional para o ano de 2023 da ‘gigante’ moçambicana.

A referida realização contribuirá para consolidar a robustez económico-financeira da hidroeléctrica assim como os principais indicadores que lhe permitem gerar capacidade de execução e procura de investimentos para a expansão e diversificação do negócio, no quadro da reactivação da Central Norte (capacidade estimada de 1245 Megawatts), e da implementação de uma central fotovoltaica de 400 MW prevista para ser concluída nos próximos anos, diz o documento.

Além disso, salienta que, em resposta à necessidade de desenvolvimento da economia nacional e à crise energética regional, a empresa prosseguiu a transformação da gestão, adoptando uma nova estrutura orgânica, mais leve.

“Os resultados do exercício económico findo em 2023 orgulham-nos bastante, pois representam uma das mais altas fasquias alcançadas pela HCB, tanto ao nível financeiro, como ao nível de produção energética. Revelam o nosso compromisso com uma gestão criteriosa e cuidadosa dos recursos da empresa e encorajam-nos a prosseguir com a nossa visão de aumento da capacidade de geração de energia que terá impacto no posicionamento de Moçambique como o ‘hub’ energético regional”, atira Tomás Matola, PCA da HCB.

Dados do relatório citado pelo DE revelam que os accionistas aprovaram que o resultado líquido da empresa tivesse 55% para os dividendos, 35% para a reserva de investimentos e 10% para os resultados transitados. 

“Assim, a HCB pagará dividendos ao Estado na ordem dos 6,3 mil milhões de meticais (100 milhões de dólares), correspondente a 0,27 meticais por acção, significando um incremento de 73,2% se comparado aos dividendos pagos no ano anterior”, lê-se no DE.