A informação foi avançada à Economia & Mercado, ontem, terça-feira, 18 de Julho, na 38ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), pelo director de Marketing da Ensa, Ricardo Major Tungo, que realçou que a empresa lidera não apenas a quota do mercado e do volume de negócios, mas também o regime de co-seguro.

O regime de co-seguro é realizado por duas ou mais seguradoras que partilham o mesmo risco, sendo que cada interveniente assume parte da responsabilidade inerente ao sinistro.

Segundo o gestor, a Empresa Nacional de Seguros de Angola lidera o regime de co-seguro dos sectores petrolífero, aviação e mineração, conferindo “expertise” para criar condições dentro e fora do mercado para liderar o co-seguro no sector do agronegócio no País, desafio recentemente anunciado pelo Executivo angolano através da Comissão Económica do Conselho de Ministros.

“Existem três aspectos importantes sobre este tema, sendo o primeiro sobre o seguro no sector petrolífero que funciona no regime de co-seguro, que actualmente é liderado pela ENSA. Adicionalmente, temos o risco da aviação civil, que também é feita por co-seguro, igualmente, ligado pela ENSA. E o terceiro está ligado ao transporte e roubo de mercadorias do sector mineiro que é também liderado pela ENSA”, explicou.

Ricardo Major Tungo entende, por isso, que a empresa tem experiência suficiente em liderar iniciativas em que o riscos é “muito específico e complexo”, admitindo a possibilidade da colaboração de todas partes interessadas.

“A ENSA posiciona-se como a líder do mercado, não só do ponto de vista do volume de faturação e volume de negócio, mas também pela capacidade de liderar o restante mercado segurador”, salientou.

De acordo com o director de marketing, a empresa “tem todas as credenciais necessárias” para conjunto dos parceiros (co-seguradoras) e outras, estudar as necessidades do agronegócio, referido, no entanto, que o desafio lançado pelo Executivo não será a prieira experiência com seguro agrícola.

“A Ensa já tinha tomado a iniciativa há cerca de cinco anos, colocando em funcionamento o seguro agrícola durante quatro anos junto de duas cooperativas. Somos líderes também porque somos pioneiros”, disse, reforçando que é há capacidades internas tanto de capital humano como de produtos, tarifas de condições de subscrição, para apresentar soluções para o sector agrícola no País.

Porém, reiterou que à medida que surgem novas iniciativas e novas necessidades, a empresa procura adaptar-se a elas. “Esta é uma necessidade nova que surgiu por iniciativa do Executivo, e a Ensa vai refletir junto com o mercado e definir os próximos passos”, frisou Ricardo Major Tungo, admitindo ser ainda prematuro avançar os passos necessários para a efectivação.

Desde então, a ENSA vem acompanhando o desenvolvimento económico e social de Angola, modernizando e multiplicando os seus serviços, expandindo, para o efeito, a sua rede para 29 agências distribuídas por todo território angolano.