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Namíbia extraiu os diamantes mais caros do mundo em 2023. Angola ocupou o 8.º lugar

Victória Maviluka
4/7/2024
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Foto:
DR

Custo médio de um quilate de diamante a nível global foi de 114,1 dólares no ano passado, reporta o Kimberley Process Certification Scheme.

A Namíbia é o país de origem dos diamantes mais caros do universo em 2023, referem dados do Kimberley Process Certification Scheme, que colocam Angola no 8.º lugar da lista.

Com um custo médio de 517 dólares por quilate, a Namíbia está no topo do ‘ranking’ dos países produtores de diamantes mais caros do mundo, especifica o estudo, divulgado pelo tunisino TN, que cita a agência russa Sputnik.

Este preço elevado, segundo o portal africano, reflecte a excepcional qualidade dos diamantes extraídos naquele país, que tem conseguido capitalizar os seus recursos naturais, optimizando processos de extracção e comercialização para oferecer diamantes de alto valor ao mercado internacional.

Angola aparece na 8.ª posição da lista dos países que comercializaram diamantes mais caros do mundo em 2023, com um preço médio por quilate de 157 dólares.

A Libéria segue a Namíbia no topo da classificação, com um preço médio de 323 dólares por quilate, enquanto o Brasil, o único país fora de África que integra o ‘top 10’ mundial, ocupa o 3.º lugar, com um custo de 318 dólares por quilate. 

No 4.º lugar, aparece o Mali, com 304 dólares por quilate, seguido pelo Lesotho, com 294 USD. Completam a lista: a Serra Leoa (195 USD por quilate), Tanzânia (163 USD), Angola (157 USD), Ghana (150 USD) e África do Sul (135 USD por quilate).

De acordo com o Kimberley Process Certification Scheme, instituição criada em 2003 para certificar a origem de diamantes e evitar a compra e venda de ‘diamantes de sangue’, o custo médio de um quilate de diamante a nível global em 2023 foi de 114,1 dólares. 

Os preços elevados em alguns países sinalizam não só a qualidade das ‘pedras preciosas’, mas também a eficiência da infra-estrutura mineira e políticas de exportação favoráveis, refere a Sputnik.