José Massano fez uma descrição do potencial natural do País capaz de servir de alavanca para a construção de uma economia assente numa base produtiva "dinâmica, diversificada e inclusiva”. O ministro de Estado para a Coordenação Económica considerou que, tendo “terras cultiváveis, clima propício, água em abundância e mão-de-obra disponível”, aliada à respectiva cadeia de valor, Angola tem um ambiente propício para garantir a segurança alimentar, criar empregos e aumentar o rendimento das famílias.
Falando nesta terça-feira, 01, em Luanda, na abertura de um 'workshop' sobre acções e projectos de responsabilidade social do sector dos recursos minerais, Massano deu boa nota ao movimento dinâmico de transformação da vida no campo, considerando que o que se pretende é "acelerar o seu crescimento” e garantir a capacidade para atender às principais necessidades da população, com destaque para a cadeia de produção de alimentos e matéria-prima para a “ainda emergente industrialização" angolana.
Citado pela Lusa, o principal rosto da política económica do Executivo de João Lourenço recordou que o OGE vigente contém um incremento de mais de 80% ao sector agrícola e que está em curso a operacionalização de apoios financeiros em várias modalidades aos produtores.
Para potenciar o sector agrícola, referiu ainda José Massano, está em curso um conjunto de acções, como o sistema de garantias públicas, financiamento de caixas comunitárias e o crédito agrícola de campanha, observando que a capacidade institucional dos institutos agrários está a ser reforçada.
"E não menos importante, o início de um programa de mecanização agrícola dirigido a cooperativas de base familiar", referiu o ministro de Estado para a Coordenação Económica.
