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TotalEnergies fecha parceria com a norueguesa Shearwater para levantamento de OBN no Bloco 32

Sebastião Garricha
16/10/2024
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Foto:
DR

A pesquisa OBN está programada para começar em Janeiro de 2025 e levará pouco mais de dois meses para ser concluída.

A TotalEnergies estabeleceu, recentemente, uma parceria com a Shearwater Geoservices, empresa norueguesa líder em geociências marinhas, para efectuar um levantamento Ocean Bottom Node (OBN) no Bloco 32, segundo notícia publicada nesta terça-feira, 15 de Outubro, pela Further Africa.

De acordo com a Further, a colaboração marca um passo importante nos esforços da TotalEnergies para recolher dados de subsuperfície mais detalhados para os campos de Louro e Mostarda, que fazem parte de um grupo mais alargado no Bloco 32 e inclui Canela, Caril, Gengibre e Gindungo, todos eles com depósitos de petróleo significativos. 

Além do seu navio de colocação de nós sísmicos SW Tasman, juntamente com o SW Gallien como navio-fonte, fundamentais para a realização do estudo, a Shearwater utilizará o seu nó Pearl, que já provou ser bem-sucedido em operações em águas profundas desde a sua introdução em 2023.

Citada na notícia da Further, a CEO da Shearwater, Irene Waage Basili, enfatizou a importância da plataforma SW Tasman/Pearl OBN, afirmando que o seu desempenho tem sido consistente e fiável, tornando-a um activo valioso para a realização de levantamentos OBN em águas profundas em novas regiões, incluindo Angola.

A parceria entre a TotalEnergies e a Shearwater baseia-se nas suas colaborações anteriores, nomeadamente num levantamento 4D streamer que a Shearwater realizou na mesma área do Bloco 32. 

Este novo estudo OBN, de acordo com a Further, representa um método avançado de aquisição de dados de subsuperfície, permitindo um mapeamento mais preciso do reservatório, essencial para optimizar a produção de petróleo. 

“Dada a complexidade do ambiente de águas profundas de Angola, espera-se que a utilização da tecnologia OBN forneça à TotalEnergies imagens de alta resolução dos campos, o que melhorará a sua compreensão da geologia e permitirá métodos de extracção mais eficientes”, lê-se na notícia.

O Bloco 32 é um dos principais activos offshore da TotalEnergies no País, onde a empresa detém uma participação de 30% e é a operadora. Os campos do Bloco 32 estão ligados através de condutas submarinas aos navios FPSO Kaombo Norte e Kaombo Sul, que tratam da produção e exportação do petróleo. 

“Este projecto sublinha ainda mais o compromisso da TotalEnergies em aproveitar a tecnologia de ponta para optimizar as suas operações e maximizar a produção dos campos petrolíferos offshore de Angola”, acrescenta.