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Angola coloca onze jogadores na semifinal do campeonato internacional de ténis para juniores.

Sebastião Garricha
8/7/2024
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Foto:
DR

Além da revalidação do título arrecadado em Novembro de 2023, na primeira edição em Luanda, Angola pretende aumentar a pontuação dos seus jogadores para melhorar a posição no ranking mundial.

Angola tem onze jogadores inscritos na semifinal da segunda edição do J30, uma competição que faz parte do calendário da Federação Internacional de Ténis, para menores de 18 anos, que decorre neste sábado, 6, em Luanda.

Segundo dados da Federação Angolana de Ténis (FAT), na lista dos 11 jogadores constam 8 do género masculino e 3 do feminino. Relativamente ao género masculino, estão alistados Daniel Domingos, Emerson Pedro, Joaquim Domingos, Justino Rodrigues, Jolino Simão, Italo Tuluca, Marcos Silva e Roberto Matundo.

Relativamente ao género feminino, estão alistadas as jogadoras Dandara Roque, Ana Lemos e Feliciana Paca Vinda. 

De acordo com a FAT, trata-se de um torneio de extrema importância, que permitirá aos jogadores de ténis, sobretudo os mais talentosos, mostrarem suas valências e a obterem pontos no circuito para melhorarem no ranking mundial e conseguirem acesso às competições mais importantes na categoria.

Na anterior edição, realizada em Luanda, no mês de novembro de 2023, o País levantou o troféu através do atleta Daniel Domingos, jogadores da seleção nacional e do Kikuchi Villas Club, que também fez parte da equipa da Davis Cup de Angola.

“Daniel Domingos venceu as duas etapas do circuito J30. Tivemos a oportunidade de mostrar para o mundo os nossos talentosos jogadores. Tivemos o Emerson Pedro com os seus primeiros pontos também no circuito mundial e que permitiu para ambos, que são jogadores muito talentosos, melhorarem a classificação no ranking internacional”, revela a Federação.

A decorrer em Luanda, a segunda edição do J30 contabiliza inscrição de jogadores provenientes de mais de 20 países do mundo, com destaque para Portugal, Estados Unidos da América (EUA), Austrália, Espanha e França. 

Programa da Federação Nacional

Na entrevista cedida à E&M, a Federação Nacional de Ténis revela que tem um programa já pré-estabelecido, que passa por muitas etapas, sendo uma delas a questão da formação de treinadores, que considera ser o garante da produção de bons jogadores para as soluções.

Uma outra etapa revelada pela Federação diz respeito à formação de árbitros. “Uma vez que estamos a realizar este tipo de competições, portanto, hoje há a necessidade de termos árbitros qualificados, para que competições como esta continuem a acontecer no nosso País”, explica, além de apontar para melhoraria do seu calendário de provas internas como estratégia importante.