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Angola fora da lista dos principais destinos africanos para investimentos estrangeiros

Sebastião Garricha
29/6/2024
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Os dados do relatório dizem que o investimento estrangeiro direto (IED) global caiu 2%, para 1,3 trilhão de dólares em 2023, devido à desaceleração económica e ao aumento das tensões geopolíticas.

Angola não consta da lista dos 10 países africanos com os maiores Investimentos Estrangeiros Directo (IDE), de acordo com o último relatório mundial de investimento 2024, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês).

Segundo o documento, Egito é o país africano que atraiu mais IED em 2023, totalizando 9,841 bilhões de dólares, superiores aos 11,4 bilhões de dólares registados em 2022.

A África do Sul, com um registo de 5,233 bilhões de dólares resultantes de IED, ocupa a segunda posição do ‘ranking’, à frente da Etiópia, que contabilizou 3,263 bilhões de dólares. O quarto país da lista é o Uganda, que totalizou 2,886 bilhões de dólares.

A lista segue com Senegal, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Costa do Marfim e República Democrática do Congo (RDC) com 2,641 bilhões de dólares, 2,509 bilhões de dólares, 2,345 bilhões de dólares, 1, 873 bilhão de dólar, 1,753 bilhão de dólares e 1,635 bilhão, respectivamente.

Embora as perspectivas para 2024 sejam desafiadoras, o relatório da UNCTAD sugere que um crescimento modesto é possível, “graças à flexibilização das condições financeiras e aos esforços para facilitar o investimento por meio de políticas nacionais e acordos internacionais”.

Além disso, diz que a facilitação de negócios e soluções de governo digital podem impulsionar o baixo investimento, criando um ambiente mais transparente e simplificado.

Os dados do relatório dizem que o investimento estrangeiro direto (IED) global caiu 2%, para 1,3 trilhão de dólares em 2023, devido à desaceleração económica e ao aumento das tensões geopolíticas. Em África, por exemplo, diz que as entradas de IDE caíram 3%, para 53 bilhões de dólares, ao passo que o IDE para os países em desenvolvimento caiu 7%, para 867 bilhões de dólares, com condições de financiamento apertadas causando um declínio de 26% nos acordos internacionais de financiamento de projetos, cruciais para o investimento em infra-estrutura.