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“Estamos a formar uma força de trabalho capaz de dar respostas às necessidades do mercado”

André Samuel
13/7/2024
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Entrevista com Yara Mupei, responsável pelo departamento de capital humano da TIS, para quem a diversificação económica exige uma força de trabalho adaptável e inovadora.

O que motivou a criação do programa de estágios ADN TIS?

Percebemos que quando os jovens terminam a vida académica não estão preparados para o mercado de trabalho. Ao percebermos isso resolvemos investir nesta formação específica, para que os jovens sejam capazes de enfrentar os desafios tecnológicos actuais e futuros.

Como é que o programa ADN TIS contribui para a modernização tecnológica das empresas em Angola?

O que estamos a fazer é transferência de conhecimento. Ou seja, estamos a dar formação prática, e mentoria aos jovens que vão utilizar este conhecimento para depois entrar no mercado de trabalho.

Qual é o impacto económico deste programa para Angola?

É significativo, pois estamos a formar uma força de trabalho qualificada, capaz de dar respostas às necessidades do mercado, tornando as empresas mais competitivas e mais capazes de contribuir para a diversificação económico e para o crescimento económico sustentado.

Como é que a TIS selecciona os estagiários para o programa?

O processo de selecção é rigoroso. Começamos com 300 candidatos de universidades e institutos médios, que passam por testes e entrevistas. Destes, 60 avançam para uma fase de apresentação, e finalmente, 16 são seleccionados com base no desempenho, competências e potencial.

Que papel desempenha o INEFOP na parceria com a TIS?

O INEFOP é um parceiro estratégico que nos ajuda a identificar e seleccionar os melhores talentos. Através do memorando de entendimento, colaboramos na formação e desenvolvimento dos estagiários, garantindo que recebem a educação e a experiência prática necessárias para o sucesso no mercado de trabalho.

Como este programa apoia a diversificação económica de Angola?

A diversificação económica exige uma força de trabalho adaptável e inovadora. O ADN TIS prepara jovens para trabalhar em diversos sectores, desde TI até petróleo e gás, finanças, serviços, etc. Esta adaptabilidade é essencial para aumentar a diversificação, reduzir a dependência de um único sector e fomentar um crescimento económico equilibrado.

Pode partilhar alguns dos resultados alcançados pelo programa até agora?

Este programa existe desde 2017: já passaram pelo ADN TIS mais de 100 estagiários, dos quais cerca de 65% foram absorvidos pela nossa empresa  ou por empresas parceiras. Alguns destes jovens estão a caminho de se tornarem líderes nas suas áreas.

Quais são as principais competências que os estagiários adquirem durante o programa?

Competências técnicas em áreas como IA, machine learning, cibersegurança e automação de processos; e competências interpessoais e de liderança, essenciais para a sua evolução profissional.

Como é que o programa de estágios influencia a responsabilidade social corporativa da TIS?

Este programa é um pilar da nossa responsabilidade corporativa. Para a TIS investir na formação de jovens talentos é contribuir para o desenvolvimento social e económico.

Como é que a TIS garante que os estagiários têm uma experiência de aprendizagem significativa?

Os estagiários participam em projetos reais, o que lhes permite aplicar o conhecimento teórico na prática e adquirir experiência valiosa, além disso são acompanhados por profissionais experientes que os ajudam a crescer.

Quais são os principais desafios enfrentados na implementação do programa? Garantir que os estagiários estão prontos para enfrentar as exigências do mercado. Investimos na formação e no desenvolvimento contínuo para assegurar que os jovens estão preparados para o futuro laboral exigente.

Qual é a visão a longo prazo da TIS para o programa ADN TIS?

Expandir o programa para incluir mais estagiários e diversificar ainda mais as áreas de formação. A nossa ideia é continuar a ser um catalisador para a transformação digital e contribuir para a diversificação económica.

Como é que a TIS mede o sucesso do programa de estágios?

Com vários indicadores, desde a taxa de empregabilidade, o feedback dos participantes ou o impacto dos projetos desenvolvidos. Estes indicadores ajudam-nos a ajustar o programa e a melhorar continuamente.

Que conselho daria a outras empresas que pretendem implementar programas de estágios semelhantes?

Daria dois conselhos: investir no desenvolvimento contínuo dos jovens garantindo que recebem uma mentoria adequada e criar um ambiente de aprendizagem colaborativo em toda a empresa onde  os estagiários se sintam apoiados e desafiados a crescer.

Como vê o futuro da educação e do mercado de trabalho em Angola com programas como o ADN TIS?

Vejo um futuro promissor, onde a educação e o mercado de trabalho estão cada vez mais alinhados. Programas como o ADN TIS permitem contribuir para o desenvolvimento de uma força de trabalho qualificada, capaz de impulsionar a inovação e o crescimento económico. Esta sinergia é fundamental para o desenvolvimento sustentável.