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INAC recebeu 2.760 denúncias de fuga à paternidade nos primeiros quatro meses de 2024

Sebastião Garricha
3/6/2024
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Foto:
DR

Luanda lidera a lista com 1.060 denúncias feitas via SOS-Criança, seguido por Bié com 734, Benguela com 668 e Huambo com 389 casos.

Em resposta ao questionário da Economia & Mercado (E&M), o Instituto Nacional da Criança (INAC) revela que foram registadas 2.760 (duas mil, setecentas e sessenta) denúncias de fuga à paternidade nos primeiros quatro meses de 2024 (Janeiro a Abril).

De acordo com o documento, 1.795 (mil, setecentas e noventa e cinco) das referidas denúncias foram feitas por atendimento presencial e 965 através do atendimento SOS-Criança.

A lista segue com 1.069 (mil e sessenta e nove) registos de denúncias de Exploração ao Trabalho Infantil, 539 de Violência Física, 280 de Violência Psicológica, 174 de Violência Sexual e 110 de Abandono de Criança, todos divididos entre as feitas via presencial e SOS-Criança, linha de atendimento.

Pela via presencial, diz o documento, Benguela, com 724 casos, aparece como a província que mais registou denúncias, seguida por Luanda com 600, Bié com 546 e Huambo com 421 casos.

Quanto às denúncias feitas via SOS-Criança, Luanda lidera a lista com 1.060 denúncias, seguido por Bié com 734, Benguela com 668 e Huambo com 389 casos.

De modo geral, o INAC registou, nos quatro primeiros meses de 2024, um total de 9.728 (nove mil, setecentos e vinte e oito) casos de violência contra a criança, sendo 3.478 (três mil, quatrocentos e setenta e oito) através do atendimento presencial e 6.250 (seis mil, duzentos e cinquenta) através do serviço de denúncia SOS-Criança.

Entre as vítimas, de acordo com o documento do INAC, constam 4.868 crianças do sexo masculino e 4.860 do feminino.

Os números actuais sobre a situação de crianças vítimas de abandono familiar é de 53 casos. A província do País que apresenta números mais preocupantes é o Huambo, que registou 30 casos, sendo 12 do sexo masculino e 18 do feminino.