O encontro visa, entre outros assuntos, analisar os caminhos para o estabelecimento de uma indústria de petróleo e gás mais competitiva e rentável.
Segundo o Jornal de Angola, o presidente de uma das instituições que organizam a conferência, a Câmara de Energia Africana (CAE), NJ Ayuk, disse que o evento constitui uma oportunidade única de obter conhecimento aprofundado sobre a dinâmica actual do mercado e dos parceiros angolanos com vista a construir projectos de sucesso.
Por outro lado, o presidente da Câmara de Energia Africana (CAE) definiu o encontro como “uma porta para todos os investidores e interessados em investir na indústria de petróleo e gás em Angola e um momento para redefinir estratégias para o sector em África”.
Para a fonte citado pelo Jornal de Angola, a Associação dos Países Produtores de Petróleo Africano (APPO), que organiza a conferência, desempenha um papel fundamental na construção de uma cooperação energética africana mais forte e crucial para desenvolver o mercado interno de petróleo.
“Existem inúmeras oportunidades que podem ser criadas com um forte diálogo energético africano, tanto a nível governamental e das empresas”, indicou.
Em relação a dimensão africana da conferência, o investigador do Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola (UCAN), José de Oliveira, considerou, no entanto, que este tipo de encontro pode ajudar a resolver a problemática da conjuntura menos favorável da indústria em Angola e noutras partes.
NJ Ayuk chegou a declarar, por exemplo, que os países africanos que devem procurar em reuniões como a que tem lugar hoje na capital angolana, alinhar as estratégias para elevar a produção de gás para níveis que ajudem a fornecer electricidade e outros recursos para mais de 1,2mil milhões de habitantes do continente.
Ainda segundo este especialista, os investidores e empresários africanos devem apostar no gás, que é o futuro das economias produtoras de petróleo.