O Banco de Moçambique (BdM) anunciou, através de um relatório estatístico divulgado nesta terça-feira (16), pela Lusa, que o Investimento Directo Estrangeiro (IDE) no país fixou-se nos 650,5 milhões de dólares (41,1 mil milhões de meticais) no primeiro trimestre do presente ano.

De acordo com o documento do banco central, este volume resultou de acções e participações, no valor de 51,5 milhões de dólares (3,2 mil milhões de meticais), e de capital em suprimentos e créditos comerciais de 599 milhões de dólares (37,8 mil milhões de meticais).

Além disso, a instituição bancária que, em 2023, o IDE  Moçambique ficou situado nos 158 mil milhões de meticais (pelo menos 2,5 mil milhões de dólares), verificando-se um crescimento de 2,1% face aos 151,6 mil milhões de meticais (pelo menos 2,4 mil milhões de dólares) contabilizados em 2022.

Segundo notícia publicada pelo Diário Económico, para 2024, as projecções do Governo apontam que o IDE em Moçambique deverá duplicar e posicionar-se nos 4,7 mil milhões de dólares, impulsionado pelos negócios de exploração do gás natural, na Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado.

“No que concerne ao IDE para 2024, perspectiva-se uma melhoria, influenciada maioritariamente pela retoma das actividades por parte da TotalEnergies no projecto suspenso em 2021 devido aos ataques terroristas”, avançam os documentos de suporte ao Plano Económico e Social do Orçamento do Estado (PESOE), citados pelo DE.

No documento, o Executivo estima que haverá um incremento assinalável de importações de serviços especializados por parte dos grandes projectos em curso no País, e espera-se também a expansão de plantas de produção de outros projectos, como a Montepuez Ruby Minning, Hidroeléctrica de Cahora Bassa e Coral Norte FLNG.