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MINSA descarta suspeita de caso de ‘varíola do macaco’ em Angola

Cláudio Gomes
5/7/2024
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Foto:
DR

Ministério da Saúde enviou especialistas de diferentes áreas para, no ‘terreno’, fazer investigações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais ao referido paciente e seus contactos.

O Ministério da Saúde (MINSA) informou, esta sexta-feira, 5, que fez deslocar uma equipa multidisciplinar à província da Lunda-Norte para realizar exames laboratoriais a um paciente de 14 anos de idade, internado no Hospital Provincial do Dundo, cujos resultados descartam caso de ‘varíola do macaco’, de acordo com um comunicado do órgão.

No documento a que a Economia & Mercado teve acesso, o MINSA descarta as suspeitas de casos da doença, desmentindo, desta forma, as informações e imagens postas a circular nas redes sociais associadas a um alegado caso do ‘varíola do macaco’ no País.

Para efeitos de confirmação das suspeitas, o Ministério da Saúde fez saber que enviou especialistas de diferentes áreas para, no ‘terreno’, fazer investigações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais ao referido paciente, seus contactos e respectiva comunidade. 

“Não se trata de ‘varíola do macaco’”, atesta o Ministério no comunicado, garantindo que as investigações realizadas quer ao paciente como aos contactos e à comunidade não confirmaram a existência da doença. 

“Não só o paciente, mas a família e a comunidade não apresentam histórico de qualquer tipo de contacto com fontes de contágio. Os exames laboratoriais revelaram-se negativos em relação à doença”, informou a instituição.

Por isso, o órgão ministerial apela à população a manter a calma, a serenidade e a evitar a disseminação de informações não confirmadas ou de fontes duvidosas. 

“As únicas informações fidedignas a considerar são as comunicações feitas pelos órgãos oficiais do MINSA, não devendo a população dar crédito a [informações] que criam pânico na população”, alerta o comunicado.

Por outro lado, reitera a necessidade da contínua observância das medidas de prevenção, como lavagem frequente das mãos ou desinfecção com álcool gel e não comer carne de macacos e ratos.

Constam também das medidas preventivas contra o vírus não tocar na carne e no sangue destes animais, evitar contacto físico com pessoas com sinais e sintomas, assim como não partilhar materiais e utensílios.

A doença é tecnicamente conhecida por ‘Monkeypox’, que se manifesta nos humanos através de febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, erupções cutâneas generalizadas (lesões na pele), com um período de incubação de cinco a 21 dias.

As autoridades sanitárias garantem que continuam a acompanhar um surto de ‘varíola do macaco’ detectado e confirmado na República do Congo e na República Democrática do Congo (RDC), países vizinhos da República de Angola.