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Aquicultura continental no País ultrapassa meta prevista para 2027

Sebastião Garricha
17/7/2024
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Foto:
Andrade Lino

Segundo Tânia Barreto, a contribuição do sector das pescas e recursos marinhos a nível do PIB cresceu de 4,8% em 202 para 5,1% em 2023.

De acordo com a directora nacional dos Assuntos do Mar e Recursos Marinhos, Tânia Barreto, o País regista, actualmente, um volume de produção de aquicultura estimado em 10 mil toneladas, pelo menos mais duas mil toneladas que as 8.385 previstas no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023-2027).

A informação é avançada durante primeira mesa redonda da IV conferência E&M, sobre a economia azul, realizada esta quarta-feira, 17 de Julho, subordinada ao lema “Avaliação da Estratégia Nacional para o Mar, dois anos depois”.

Na ocasião, Tânia Barreto sublinha também que o peso da aquicultura e da pesca cresceu nos anos 2022 e 2023, representando um evolução naquilo que são a contribuição do sector das pescas e recursos marinhos a nível do Produto Interno Bruto (Bruto), passando de cerca de 4,8% para 5,1%, respectivamente.

A nível mundial, a produção total de animais aquáticos está projectada para atingir 202 milhões de toneladas em 2030, principalmente devido ao crescimento contínuo da aquicultura, que deve atingir 100 milhões de toneladas pela primeira vez em 2027 e 106 milhões de toneladas em 2030.