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Portugal-França: CR7 ou Mbappé, mas também Rafael Leão ou Camavinga para (muitos) angolanos

Victória Maviluka
2/7/2024
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Foto:
DR

Apesar da histórica simpatia pela Selecção das Quinas, muitos serão os angolanos que, quando soar o apito para o Portugal-França, estarão com o coração dividido…

Já se sabe que, quando, na noite desta sexta-feira, 05, Portugal e França subirem ao relvado do Volksparkstadion, na cidade de Hamburgo, Norte da Alemanha, na corrida às meias-finais do Euro24, as atenções dos cerca de 60 mil espectadores no estádio e dos milhares de milhões que acompanharão a partida à distância estarão voltadas, seguramente, para Cristiano Ronaldo, do lado da Selecção das Quinas, e Kylian Mbappé, para o conjunto gaulês.

Há razões de sobra para que os holofotes no embate Portugal-França estejam direccionados para a ex-estrela do Real Madrid e para a agora ‘pérola’ dos merengues. 

Mas, para muitos angolanos que irão acompanhar a partida, há, também, um outro duelo particular que saltará à vista no jogo entre o campeão do Euro de 2016 e o vencedor do Mundial de 2018.

É que, dos dois lados, vão alinhar jogadores que têm origens em Angola, mas que preferiram representar selecções europeias: Rafael Leão, por Portugal, e Eduardo Camavinga, pela França.

O primeiro, de 25 anos, actuou no ‘11 inicial’ com que Portugal mandou para ‘casa’, nesta segunda-feira, 1 de Junho, nos ‘oitavos’, a Eslovénia, na marcação das grandes penalidades, após um ‘nulo’ no tempo regulamentar e no prolongamento.

Camavinga, já várias vezes titular da selecção orientada por Didier Deschamps, não ‘saltou’ do banco na partida em que Mbappé & Companhia vergaram Lukaku & Turma nos oitavos-de-final da mais importante prova de futebol de selecções da Europa.

Rafael Leão, conhecido avançado/extremo esquerdo do AC Milan de Itália e ‘dono’ de uma singular habilidade técnica e velocidade, nasceu em Portugal, mas tem nacionalidade angolana, por conta dos pais.

Já Eduardo Camavinga, craque do Real Madrid, um médio centro tecnicista e aguerrido, nasceu há 21 anos em solo angolano, na província de Cabinda, mas optou por jogar por França desde os escalões de formação.

Facto para dizer que, apesar da histórica e cultural simpatia pela selecção das Quinas, muitos serão os angolanos que, quando soar o apito para o arranque do Portugal-França, estarão com o coração dividido…