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Produção de petróleo sobe 4% em 2024 - Oxford Economics

Sebastião Garricha
16/9/2024
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Foto:
DR

Segundo a consultora britânica, o aumento surge na sequência da saída de Angola da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), no final de 2023.

A produção de petróleo em Angola, segundo maior produtor da África subsaariana, deverá crescer 4%, de 1,13 milhões de barris diários em 2023, para 1,18 milhões de barris por dia em 2024, antes de registar mais uma subida ligeira para 1,19 milhões de barris em 2025”, de acordo com previsões da Oxford Economics.

Citados pela Lusa, os analistas do departamento africano da consultora britânica referem que apesar de ter sido um pouco mais baixa em Agosto, a produção acumulada nos primeiros oito meses do ano é consideravelmente maior que no período homólogo de 2023, e o esperado lançamento de um novo projecto no final deste ano pode dar ainda mais um impulso, compensando quaisquer perdas de produção devido a operação inesperada de manutenção dos poços.

A produção de petróleo em Angola no mês de Agosto foi de 1,20 milhões de barris por dia, um pouco abaixo dos 1,22 milhões de barris bombeados diariamente em Julho, de acordo com os dados da Agência Internacional da Energia.

Em ambos os casos, a produção está acima da meta prevista pelo Governo, que aponta para 1,18 milhões de barris.

No comentário, a Oxford Economics escreve ainda que depois das extensas operações de manutenção no primeiro trimestre do ano passado, que causaram uma quebra na produção, “o País tem vindo a recuperar de forma estável, o que ajuda ao crescimento económico, que deverá melhorar este ano para 2,9%”.

O aumento da produção este ano surge na sequência da saída de Angola da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), no final de 2023, devido a uma discordância sobre o limite de produção que esta entidade pretendia impor ao País.

“Sentimos que neste momento Angola não ganha nada mantendo-se na organização e, em defesa dos seus interesses, decidiu sair”, afirmou o ministro Diamantino Pedro Azevedo, no anúncio da decisão, a 21 de Dezembro de 2023.