A África do Sul é o país africano que mais acolhe migrantes entre os países do continente, seguido de perto pela Costa do Marfim, Uganda e o Sudão, de acordo com relatório divulgado pela plataforma Statista.com.

Segundo o documento, o país liderado por Matamela Cyril Ramaphosa acolheu 2,9 milhões de migrantes em 2020,  ao passo que a Costa do Marfim, o segundo do ranking, acolheu 2,6 milhões, seguido pelo Uganda com registo de 1,72 milhões de migrantes.

A lista coloca o Sudão na quarta posição, com 1,38 milhões, seguido pela Nigéria com 1,31 milhões, Etiópia com 1,9 milhões, Quénia com 1,5 milhões, República Democrática do Congo com 0,95 milhões, Sudão do Sul com 0,88 milhões e a Líbia com 0,83 milhões de migrantes.

Entre as macrorregiões, a África Oriental acolheu o maior número de migrantes internacionais em África, com 7,68 milhões. A África Ocidental seguiu-se com cerca de 7,55 milhões de migrantes.

Entretanto, em conformidade com a Statista, dados do censo da Agência de Estatística, o quarto desde as primeiras eleições democráticas após o fim do apartheid em 1994, e o primeiro em mais de uma década, apontam que a população sul-africana subiu para 62 milhões de pessoas, em 2022, ante 51,8 milhões registado em 2011.

Neste total, revelam, mais de 2,4 milhões foram migrantes, com a percentagem mais elevada proveniente do vizinho Zimbabwe, com 45,5%, seguido por Moçambique e Lesoto.