3
1
PATROCINADO

Fundo da OPEP selecciona projectos africanos para empréstimos no valor de 1,2 mil milhões USD

Sebastião Garricha
20/9/2024
1
2
Foto:
DR

Os empréstimos visam reforçar a segurança alimentar, hídrica e energética, a resistência às alterações climáticas, bem como os sectores mineiro e da educação para o crescimento económico.

A instituição financeira do Fundo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo para o Desenvolvimento Internacional (Fundo da OPEP) aprovou novos financiamentos para projectos africanos, no âmbito da sua última ronda de financiamento global, no valor de 1,2 mil milhões de dólares.

Segundo notícia publicada esta quinta-feira, 19 de Setembro, pelo Diário Económico (DE), os empréstimos visam reforçar a segurança alimentar, hídrica e energética, a resistência às alterações climáticas, bem como os sectores mineiro e da educação para o crescimento económico.

Por exemplo, a Costa do Marfim receberá 60 milhões de dólares para melhorar a gestão das finanças públicas e apoiar os esforços de descarbonização nos sectores dos transportes e da energia, como parte da ronda de financiamento. A República Democrática do Congo beneficiará de um empréstimo de 30 milhões de dólares para melhorar o acesso das comunidades rurais à água potável.

O Benim garantiu 26 milhões de dólares para reforçar a segurança alimentar através do Projecto de Apoio ao Desenvolvimento da Horticultura, enquanto o Botsuana beneficiará de um empréstimo de 40 milhões de dólares para diversificar a economia através do financiamento de iniciativas nos sectores da agro-indústria, saúde, educação, Tecnologia da Informação e Comunicação, finanças e energia.

A Mauritânia, o Senegal e o Egipto receberão empréstimos para reforçar o comércio de produtos de base estratégicos. Além destes, o DE diz que um banco de desenvolvimento regional obteve 40 milhões de dólares para apoiar projectos de crescimento socioeconómico em quatro países africanos.

Citado na notícia, Abdulhamid Alkhalifa, presidente do Fundo da OPEP, explica que estes investimentos nos países parceiros deverão impulsionar as infra-estruturas e reforçar a resiliência, proporcionando benefícios tangíveis às pessoas e comunidades que servem.