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Líbia comanda ‘ranking 5’ dos países africanos com melhor Índice de Desenvolvimento das TIC

Victória Maviluka
10/7/2024
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Foto:
DR

Apesar do contexto político difícil, a Líbia conseguiu desenvolver infra-estruturas sólidas das TIC, embora provavelmente distribuída de forma desigual no seu território.

A Líbia ocupa o 1.º lugar do ‘ranking 5’ dos países africanos com melhor Índice de Desenvolvimento das TIC (IDI), segundo a mais recente classificação da União Internacional de Telecomunicações.

A Líbia destronou, assim, Marrocos da liderança da lista. Os líbios beneficiaram de uma pontuação de 88,1 em 2024, contra 86,8 pontos de Marrocos, que agora ocupa o 2.º lugar. 

Apesar de um contexto político difícil, observa a pesquisa, a Líbia conseguiu desenvolver infra-estruturas sólidas de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), embora provavelmente distribuída de forma desigual no seu território.

As Ilhas Seychelles aparecem na classificação da União Internacional de Telecomunicações deste ano no 3.º lugar, com 84,7 pontos, seguidas pelas Ilhas Maurícias, que acumularam 84,2 pontos.

A África do Sul ‘fecha’ o ‘top 5’ dos países com IDI mais desenvolvido do continente, com uma pontuação de 83,6 na actualizada classificação, citada pela imprensa marroquina.

Como critério de avaliação, a União Internacional de Telecomunicações considera uma destrinça entre a conectividade universal e a conectividade significativa. 

A conectividade universal refere-se ao acesso generalizado à infra-estrutura de comunicações digitais (Internet, telefonia móvel, etc.), enquanto a conectividade significativa vai além disso, envolvendo o uso real e o benéfico destas tecnologias.

Por exemplo, explica a instituição, ter uma ligação à Internet não é suficiente se não soubermos como utilizá-la de forma eficaz para aceder a informações, serviços online ou oportunidades económicas. 

A conectividade significativa requer, portanto, competências digitais, conteúdos relevantes nas línguas locais, bem como um ambiente propício (electricidade, custos acessíveis, etc.). 

Numa só palavra, observa a União Internacional de Telecomunicações, a conectividade significativa permite uma verdadeira inclusão digital, por oposição a uma simples presença de infra-estruturas (conectividade universal).