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Messi revela fonte do talento: “Nasci assim porque Deus me escolheu”

Victória Maviluka
25/6/2024
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Foto:
DR

Astro recordou a grande penalidade desperdiçada na final do Mundial de 2016. Quanto ao fim de carreira, não coloca data para ‘pendurar as botas’, mas admite que está perto de acontecer.

Aos 35 anos, Lionel Messi acumula troféus das mais importantes provas de futebol mundial, seja de clubes como de selecção. É  por isso que é tido por muitos críticos do futebol mundial o maior jogador da história da modalide. E, em entrevista recente ao canal Clank, o astro argentino revelou aquilo que acha ser a fonte do seu talento: “Nasci assim porque Deus me escolheu”.

O craque, lançado ao estrelato do futebol mundial pelo Barcelona, contou que, desde muito pequeno, sempre foi diferente, pelo que fazia: “Embora eu não tenha percebido, eu entendi quando fiquei mais velho, mas tenho claro de que nasci assim porque Deus me escolheu”.

Messi referiu que, nos relvados, procurou e tem procurado tirar o máximo proveito deste talento, mas admite que “não fiz nada para ser o jogador que era quando era criança, para além de tudo o que fiz depois para melhorar”.

Na mediática entrevista, o argentino recordou, citado pelo Jornal O Jogo, a grande penalidade desperdiçada na final da Copa América de 2016. Quanto ao fim de carreira, não coloca data para ‘pendurar as botas’, mas admite que está perto de acontecer.

Depois de a Argentina se ter estreado na Copa América 2024 com uma vitória frente ao Canadá (2-0), Lionel Messi, que assistiu para o segundo golo, recordou a sua carreira, até aos dias de hoje, e também o momento onde percebeu que era um jogador... especial.

Pep Guardiola treinou a equipa principal do Barcelona entre 2008/2009 e 2011/2012 e conquistou 14 títulos. Messi revelou a primeira conversa que teve com Guardiola, que acabava de chegar ao Barcelona, onde lhe pediu para participar nos Jogos Olímpicos de 2008 pelo seu país, competição que acabou por ganhar.

Confessou que, com o treinador espanhol, aprendeu muito, começando a entender muito mais sobre o jogo, posse de bola e como gerir os jogos com bola.

“Quando ele chegou, começámos a pré-temporada e havia um pouco de barulho sobre se eu ia ou não aos Jogos de Pequim. Como não estávamos bem, ficámos dois anos sem ganhar nada, os problemas vieram. Tínhamos de entrar na Liga dos Campeões e eu estava meio impedido porque queria jogar os Jogos Olímpicos. Tivemos uma conversa e ele é uma pessoa muito inteligente. Disse-me para manter a calma, que íamos apurar-nos para a Liga dos Campeões e disse-me para ir aos Jogos, para ganhar, para aproveitar e depois íamos ter um ano muito bom para desfrutar”, recorda.

Um percurso de superação

Já sobre a sua primeira internacionalização, em que acabou por ser expulso muito rapidamente, explicou que foi um dos momentos mais complicados da sua carreira: 

“Na minha estreia, lembro-me que toquei duas ou três bolas no máximo. Não era vermelho, foi um momento muito difícil para mim. Entrei no balneário morto, a chorar. Eles apoiaram-me muito e Kily González disse-me para manter a calma porque o mesmo tinha acontecido a ele e ele acabou por jogar muito na selecção. Scaloni também disse que me fez o primeiro passe na selecção… não me lembro, não vi, mas todos me apoiaram muito”, contou.

Campeão do Mundo em 2022

Trajectória vitoriosa

Para além de tristezas, o jogador do Inter Miami também falou sobre alegrias, incluindo a maior: a final do Mundial 2022, onde conseguiu o primeiro troféu de selecções a nível internacional.

“Quando errei o meu penálti… [Chile, final da Copa América de 2016] eu queria matar-me. Naquele primeiro penálti contra a França pensei em ter calma, não me precipitar, não rematar rápido, não mudar a forma como eu tinha vindo a rematar, até porque, ainda por cima, o Mbappé marcou primeiro. E foi isso que fiz”, realçou, citado pelo O Jogo.

Por fim, questionado sobre quando será o seu final de carreira, o avançado não quis dar uma data: “Vai ser até quando tiver de ser. Continuo a gostar do dia a dia, a jogar à bola. E quando eu não for mais profissional, vou continuar a jogar à bola com os meus filhos. É o desporto que mais amamos, com que nos identificamos mais desde crianças. Continuarei até quando Deus quiser, como sempre e como tudo”.