O Governo da República Democrática do Congo (RDC) cumpriu uma política macroeconómica “prudente” e o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a 6.ª e última revisão do plano de ajuda de 1,5 mil milhões de dólares. Avaliação abre caminho para financiamento imediato de mais 224,7 milhões de dólares.

O FMI diz, nesta quarta-feira, 03, em comunicado citado pela imprensa congolesa, que, com o balanço feito, a RDC está em condições de receber a última parcela do plano de ajuda lançado em Julho de 2021.

A instituição sediada em Washington destacou um “ambiente macroeconómico difícil” na RDC, nomeadamente devido à crise humanitária no Leste do país. 

No entanto, observou que “as autoridades mantiveram uma política macroeconómica prudente”, ao mesmo tempo que conseguiram melhorar “a mobilização de receitas internas que permanecem sensíveis às flutuações nos preços internacionais das matérias-primas”.

A instituição financeira internacional mencionou o crescimento económico de 8,4% registado pelo país em 2023, apesar de a inflação permanecer elevada antes de abrandar ligeiramente no primeiro semestre de 2024.

“As perspectivas económicas continuam favoráveis, mas estão expostas a riscos significativos”, incluindo “o agravamento dos conflitos armados no Leste” do país e “novas pressões inflacionistas” devido à volatilidade dos preços do petróleo e dos bens alimentares, alertou o Fundo.